2 de setembro de 2024
Listen To Your Heart (Roxette, 1988) | Favoritracks #02
1 de setembro de 2024
Sign of the Times (Harry Styles, 2017) | Favoritracks #01
Há um tempo eu comecei a me perguntar qual seria a minha música favorita e não consegui responder. Acho que gosto de músicas demais para conseguir escolher apenas uma que seja a minha favorita. Ou talvez eu não tenha pensado muito bem sobre o assunto; então eu resolvi criar um desafio para ver se eu descubro, entre as minhas músicas favoritas, qual é a favorita.
20 de agosto de 2024
Journaling em 2024 até o momento | Journal Chronicles #03
2024 tem sido um ano esquisito para mim no departamento de journaling. Na verdade, acho que é mais que esquisito; na verdade, não tenho sentido muito o hábito na minha vida desde o final do ano passado. Apesar da frequência com que escrevo para mim ter diminuído, ainda consigo manter alguma constância. Até o momento, já preenchi quatro cadernos em 2024. Só que algo está meio travado, meio morno; não tenho sentido aquela empolgação para escrever. Não sei se diria que estou passando por um journaling slump, mas definitivamente estou em uma fase meio sem graça.
Talvez seja apenas o reflexo de como a vida anda no momento? Ou talvez, de como eu acho que ela está andando no momento? Ou talvez seja porque estou vivendo um momento de silêncio e não sei bem como lidar com isso. Estou tão acostumada a estar sempre dialogando comigo na minha cabeça que quando resolvo ficar quieta, acho estranho e começo a pensar que deve ter algo de errado. Mas, sabe, os silêncios são necessários. E isso vai refletir na escrita, no journaling.
Em todo caso, tenho mantido alguma forma de registro como posso. Definitivamente a maior mudança nesse departamento da minha vida foi o abandono do bullet journal. Se não me engano, me mantive firme e forte nessa forma de organização de responsabilidades desde 2018, até que simplesmente não consegui mais suportar a ideia de precisar personalizar as páginas para que elas se adaptassem às minhas necessidades. Acho que esse é o ponto mais legal do método bullet journal e funcionou muito bem para mim durante todos esses anos, mas precisei mudar.
Então voltei para as agendas; neste caso, para uma agenda planner (nem sabia da existência deste conceito) e, mesmo estranhando no início, logo me adaptei. Ainda acho que não tenho necessidade de todas as funcionalidades e certamente algumas seções ficarão em branco até o final do ano, mas devo repetir a experiência em 2025; inclusive, já estou namorando os modelos da coleção da Cícero para o ano que vem.
Ah, sim, este ano estou usando o modelo Pássaros - Floresta Tropical na cor branca, tamanho A5. Não estou me sentindo muito tropical este ano (aliás, só fui à praia uma vez e foi em janeiro), mas acho essa capa linda e certamente me sinto mais motivada a buscar uma vida organizada toda vez que vejo a capa bonita.
Já o journal da vez é o de número 26! Depois de dois cadernos em tamanho A5 nos quais me senti profundamente intimidada, resolvi mudar para B6. Tive duas experiências com o tamanho em 2022 e minhas boas lembranças ajudaram a tomar essa decisão em abril. Já estou no terceiro nessas medidas e acho que devo seguir assim até o fim do ano, mas nunca se sabe que tipo de mudança posso decidir fazer com a chegada da primavera. 😅
A falta de empolgação se estendeu também para a categoria das canetas, de forma que não saberia dizer se tenho algum tipo de preferência no momento. Na agenda, tenho usado a Pentel Energel retrátil de ponta 0.5 mm na cor navy blue e faço alguns detalhes usando um marcador verde pastel da Cis e também um verde água (turquesa?) pastel da Faber Castell que esqueci de fotografar. No journal, usei um pouco este outro modelo da Pentel Energel, da linha (?) Wave, na cor verde com ponta 0.7 mm e achei a cor bem bonita, mas detestei a falta de conforto proporcionada pela caneta. O pior é que comprei pela Amazon e tive que comprar mais de uma; e comprei da marrom também! 😭
Em algum momento, decidi parar de experimentar com cores e voltei para o preto básico. Usei um pouco essa Oval, da Spiral, que também tem ponta 0.7 mm e gostei de como a cor fica viva no papel e também de como ela é macia para escrever; mas senti que ela passou um pouco para o outro lado e depois de um tempo, começou a falhar. Ainda assim, valeu a experiência. Tenho uma azul também, que terei que usar eventualmente. Depois dessas duas experiências medianas com canetas gel, voltei para as tinteiro. A da vez é um modelo genérico da Lamy Safari que comprei na AliExpress; queria uma em cor pastel e me contentaria com um modelo Jinhao 777, mas como já tenho o trio macaron, fui atrás de outra cor (consumista, eu?) e acabei comprando logo três. A amarelinha é uma graça e a escrita é deliciosa, super macia, parece que está deslizando pelo papel.
Ela é ponta fina, mas acho que é um pouquinho mais grossa que as da Jinhao 777 e isso faz toda a diferença. Comprei também a de cor lilás, que é tão confortável e perfeita quanto a amarela. O mesmo não digo da branca que adquiri na mesma compra. Acho que é sempre uma questão de sorte e azar quando a gente compra esses produtinhos baratos da China.
Segue abaixo um teste das canetas gel, caso alguém se interesse por esse tipo de coisa.
E por hoje é só! Até o próximo post! 😉
20 de junho de 2024
The road so far #03 • 20/06/2024
Journal atual, #25, tamanho B6; caneta Jinhao 82 na cor Milky e com ponta M. (19 de junho de 2024) |
28 de janeiro de 2024
1989 (Taylor's Version) (Taylor Swift, 2023) | TayloReview #03
Entre os acontecimentos da última semana que mais me marcaram de alguma forma está o fato de que finalmente me entreguei ao 1989 (Taylor's Version). Acho que a minha vida estava tão caótica e desconectada que não estava conseguindo dar atenção às coisas que normalmente me deixam feliz. Mas, assim, sem muita explicação, lá estava eu apertando o play no Spotify e me permitindo contagiar pela obra-prima pop da Taylor Swift.
Porque é isso, nenhum álbum pop dela vai superar o 1989. Nem mesmo a regravação. Ainda assim, há algo de especial em ouvir a Taylor Swift revivendo as músicas tantos anos depois. Aliás, praticamente uma década depois.
A voz dela está mais potente e a produção, de forma geral, está mais avançada com novas tecnologias; e isso é bom, porém a emoção e atmosfera geral são outras. Tantos anos já se passaram que é como se a Taylor já não se lembrasse de como se sentiu quando escreveu as músicas do 1989. E acho que isso é bem normal, até porque ela viveu novas experiências e outros amores depois disso. Sem contar todas as conquistas profissionais que vieram após o álbum.
Em 2014, a Taylor queria se reinventar para se manter relevante na indústria, se desafiar e provar que ainda merecia ocupar seu espaço. O resultado é um trabalho que capturou todo esse anseio, assim como toda a loucura e intensidade que é ter vinte e poucos anos e ser enxergado como um adulto, mas sem se sentir como um. No fundo, a década dos vinte é como uma adolescência tardia para os millennials.
Toda essa atmosfera se perde na regravação, já que hoje a Taylor é uma mulher com uma carreira bem consolidada e com méritos profissionais reconhecidos e premiados. Toda a insegurança da jovem de 24 anos já não existe mais. É bem provável que a Taylor ainda tenha algumas incertezas, mas ela sabe quem ela é, o que quer fazer, para onde quer ir e o que esperar profissionalmente. Ela não precisa se provar mais. E acho que é justamente essa confiança que tira um pouco do brilho da regravação do 1989.
Ainda assim, gostei de finalmente ter conseguido ouvir o álbum e apreciar o projeto pelo que ele é. Como muitos, também considero algumas das escolhas de produção questionáveis e responsáveis por prejudicar algumas faixas; mas não quaisquer faixas e sim algumas das melhores do 1989 e da carreira da Taylor. Particularmente, músicas que eram minhas favoritas do álbum.
Lembro que em 2016, quando me tornei swiftie, nem pensava duas vezes antes fazer o meu top 3 do álbum: New Romantics, Out of The Woods e Style. Dessas, apenas uma ficou boa - aliás, melhor que a original - na regravação: Out of The Woods. Style ficou esquisita e New Romantics parece uma demo.
Sobre as faixas From The Vault, dá para dizer com 100% de certeza que é a melhor seleção até o momento (tenho altas expectativas pelo que virá com a regravação do reputation). Todas as músicas são ótimas e a minha favorita é Say Don't Go, mas Suburban Legends tem um charme que pode torná-la uma favorita.